Durante séculos, os marinheiros evitaram a região do oceano logo acima do EQUADOR. Nessa área, os ventos permanecem suaves vários dias, semanas até meses. As tempestades passam longe das fronteiras desse espaço de calmaria, e os navios que ali transitam às vezes ficam semanas parados, com as velas frouxas. 

Essa condição do mar é chamada de calmaria equatorial. A expressão define muito bem vários casais casados que vemos sentados nos bancos de nossas igrejas. As velas do relacionamento que antes eram cheias da brisa, com a força do vento para impulsionar o barco com rapidez atráves dos mares conjugais, agora pairam flácidas. 

A melhor recomendação é: "FAÇA O QUE PUDER PARA ACIONAR OS VENTOS DA PAIXÃO NO CASAMENTO"! Sem essas correntes de VENTO, os casais ficam estagnados e tornam-se incapazes de viver o amor de Cristo um pelo outro. As calmarias matrimoniais levam os casais a verem a foto do casamento lá na mesa  a zombar dos dois, desse casal cuja mente não mais toca uma à outra. Ambos vivem separados por uma barricada tão grande que nem o ataque das palavras, nem o de artilharias de toque poderiam destruir. Em algum ponto entre o primeiro dente do filho mais velho e a formatura da filha mais jovem, eles se perderam. Afastaram mutuamente da busca do outro. Às vezes, ela chorava à noite e implorava sussurante à escuridão que lhe dissesse quem era. Ele, deitado do lado, roncava como um urso hibernando, ignorando o inverno dela. Certa vez [...] ele quis falar-lhe do medo da possibilidade de estar morrendo. No entando, com temor de mostrar a alma despida, discorreu, em vez disso, sobre [...] a beleza dela. ela fez um curso de arte moderna para tentar encontra-se nas cores esparramadas sobre a tela, ao mesmo tempo que reclamava com as outras mulheres de homens insensíveis. Ele se revestiu de sua TUMBA chamada escritório, enrolou a mente numa mortalha de papel coberto de números e enterrou-se nos clientes. 

Aos poucos a muralha entre eles cresceu e solidificou-se pela argamassa da indiferença. Certo dia, procurando tocar-se, descobriram uma barreira impossível de penetrar e, ao retrai-se da frieza da pedra, cada qual se afastou do estranho ao seu lado. O amor não morre num momento de batalha irado, nem quando os corpos ardentes perdem o calor. Ao contrário, o amor, ofegante e exausto, expira aos pés da muralha que não consegue escalar. 

Pense nisso: "O ROMANCE É UMA PRIORIDADE"

Oswald Chambers, falando sobre romantismo e paixão, disse: "A natureza humana saudável exige empolgação. Se não obtém essa emoção palpitante da forma correta, vai procurá-la do jeito errado. Deus nunca criou nenhum estóico sem sangue nas veias. Ele criou santos apaixonados"